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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Lugar de Mulher é na Política!

 Vamos começar a postar textos sobre a importância da participação da Mulher na vida pública, em especial, na política paratiense, precisamos colocar mais mulheres na Câmara de Vereadores, afinal como bem falou a presidente Dilma em seu discurso de posse "A MUlher pode". E a mulher pode tudo que quizer!

Leiam o texto abaixo distribuído em Florianópolis,no Seminário “As Mulheres e a Reforma Política”, realizado em 04 de julho de 2011.

A elevada concentração de poder econômico e político são características da nossa República onde ainda reina a apropriação privada da coisa pública e o clientelismo. As conquistas das mulheres se dão nos períodos de expansão democrática, com apoio dos setores avançados da sociedade e por pressão das próprias mulheres.Vivemos um momento crucial para subverter os valores estratificados e aprofundar o processo de desenvolvimento e ampliação da democracia. Mas, para democratizar a estrutura política brasileira, um dos elementos decisivos é a incorporação das mulheres nas instâncias de poder e decisão.

Mas como encontrar uma perspectiva de poder? Como construir seu empoderamento? Como ampliar o recrutamento feminino para uma maior participação política?

Certamente, uma série de políticas públicas são imprescindíveis para reafirmar a autoestima da mulher, como a articulação de redes de apoio que viabilizem e reforcem a participação feminina. Contudo, essencial nessa estratégia é a construção e aprovação de uma reforma política sob a ótica de gênero.

As regras atuais do nosso Sistema Político Eleitoral fazem com que as mulheres, os trabalhadores, os jovens, os índios, os negros, sejam sempre subrepresentados. Não podemos considerar democrático um sistema que permite que poucos segmentos sociais minoritários concentrem enormes poderes, excluindo amplos setores majoritários da sociedade.

Nós mulheres, soma 51% da população e elegemos apenas cerca de 10% das vagas na Câmara dos Deputados. A população indígena soma cerca de 400 mil e não tem nenhum represente no Congresso. Já os ruralistas que representam apernas 40 mil brasileiros, possuem uma bancada de cerca de 100 parlamentares no Congresso. E o pano de fundo que reproduz a subrepresentação e impede a expansão das mulheres nos espaços de poder reside na manutenção do financiamento privado de campanhas e no modelo de eleição proporcional com lista aberta pós ordenada.

A história recente confirma que setores mais avançados têm chegado ao centro do poder conquistando governos e até conquistando maiorias legislativas, mas sem coesão programática e muito menos ideológica. E esta situação, obviamente,impõe obstáculos à aprovação de medidas capazes de incidir na mudança da correlação de forças de poder.

Uma reforma política ampla e democrática é fundamental no quadro geral de acúmulo de forças e de avanços na luta estratégica para as transformações.Por isso, o sistema atual implica em diversas dificuldades de sobrevivência dos partidos de esquerda. Se de um lado temos dificuldades pela correlação de forças no Congresso Nacional e pela influência, inclusive midiática,de setores conservadores, por outro, existe um ambiente favorável ao debate sintonizado com as mudanças.

Alguns pontos do atual sistema são positivos e precisamos defender: o sistema proporcional nas eleições de parlamentares, a ausência de cláusula de barreira, as coligações proporcionais. No entanto, temos que acabar com o financiamento privado de campanhas (que favorece o poder econômico); o voto nominal nas eleições proporcionais (que favorece o individualismo, o personalismo, a despolitização, o rebaixamento programático e o enfraquecimento dos partidos); a forma de eleição dos suplentes de senadores (que é uma distorção e afronta à democracia e à legitimidade); acabar com a subrepresentação das mulheres, dos negros, índios e demais minorias; combater a criação dos “distritões” (que representam um verdadeiro golpe à democracia, intensificando ainda mais o predomínio do poder econômico).

É preciso construir um sistema político que beneficie os mecanismos de participação. É imprescindível fortalecer os partidos e democratizar as direções partidárias. Assegurar a pluralidade da representação com a manutenção do voto proporcional,pois, é através dele que a mulher consegue melhores condições de alcançar a representação. Diminuir a força do poder econômico com o financiamento público de campanha é o caminho para viabilizar recursos materiais às candidaturas femininas. Reforçar os partidos através das listas préordenadas regulamentadas para garantir a implementação das cotas (alternância de gênero) e a participação democrática dos convencionais.

Nas experiências onde foi instituído o voto em lista fechada, houve significativo avanço na mudança da correlação de forças presentes nos parlamentos, bem como, uma considerável diminuição da diferença entre homens e mulheres nos espaços de poder. Na Argentina, por exemplo, quando se instituiu o sistema de lista fechada com mulheres pelos menos nas posições terceira, quinta e sétima, de 7% passou para 21% a presença de mulheres já nas primeiras eleições,e hoje, a presença da mulher no parlamento é superior a 40%.

Mulheres! Não permitamos retrocessos nem contra-reformas. A emancipação das mulheres é componente decisivo na democratização da estrutura política do Estado brasileiro, portanto não pode ser vista apenas como direito, mas sim como dever do estado e da sociedade.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Paraty está gastando cerca de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) por ano com o lixo.




       A população de Paraty está pagando R$ 1.164,33 (um mil, cento e sessenta e quatro reais e trinta e três centavos) pela tonelada de lixo coletada pelas Empresas contratadas pela Prefeitura através do serviço de coleta e destino final do lixo. Por muito menos o mesmo serviço é feito em cidades de porte similar nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, inclusive nas cidades que têm o serviço próprio de coleta de lixo.

O custo acima foi levantado baseado nos dados do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) quanto à geração diária de lixo por pessoa conforme o porte das cidades, e no somatório dos valores pagos pela Prefeitura de Paraty as empresas responsáveis pela coleta e destino final do lixo. Termo aditivo 002 ao Contrato 107/2010 no valor de R$ 1.089.999,96 (um milhão, oitenta e nove mil, novecentos e noventa e vove reais e noventa e seis centavos) e Contrato com a Empresa Locanty, por três anos no valor de R$ 24.275.321,28 (vinte e quatro milhões, duzentos e setenta e cinco mil, trezentos e vinte e hum reais e vinte e oito centavos) que perfazem R$ 8.091.773,76 (oito milhões, noventa e um mil, setecentos e setenta e três reais e setenta e seis centavos) por ano. Os dois contratos chegam à soma anual de R$ 9.181.773,73 (nove milhões, cento e oitenta e um mil, setecentos e setenta e três reais e setenta e dois centavos). Não foi contabilizado o custo da coleta de lixo do Hospital Municipal.

 “No Brasil, a geração de lixo per capita varia de acordo com o porte populacional do município. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), elaborada pelo IBGE em 2000, a geração per capita de lixo no Brasil varia entre 450 e 700 gramas nos municípios com população inferior a 200 mil habitantes, é o caso de Paraty e entre 700 e 1.200 gramas em municípios com população superior a 200 mil habitantes”. Fonte site do IDEC

Assim na cidade de Paraty, considerando a quantidade per capita de lixo gerado por dia para o porte de nossa cidade, conforme acima (450 e 700 gramas), adotando-se a média, esta seria de 575 gramas diária. Aí considerando 365 dias no ano, a geração anual de lixo por pessoa seria de aproximadamente 209,87 kg. Estimando a população de Paraty é de 37.575 mil habitantes (baseada na divulgação do Censo IBGE/2010), a população de Paraty gera por ano 7.885.86 toneladas de lixo. Dividindo o valor de R$ 9.181.773,72, pagos por ano (as empresas contratadas), se chega ao “custo” de R$ 1.164.33 por tonelada de lixo coletada e transportada até o lixão da cidade, feita o transbordo para o lixão regional em Angra dos Reis.

Com esse valor da tonelada e segundo informações das agências de cargas, dá para contratar uma carreta e mandar o lixo de Paraty para São Paulo, Paraná, Santa Catarina.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Morro do Jacú verdadeira falta de respeito com as populações vizinhas!

Resolvi postar as matérias do Movimento Amamos Paraty, por achar que é um tema muito sério porque envolve os órgãos ambientais, tanto: municipal, estadual e federal e suas devidas licenças ambientais. O assunto também envolve dinheiro público em área privada. Portanto passa ser de interesse de toda população. Click os links abaixos do Movimento Amamos Paraty

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Prefeitura autoriza o estudo até 700 mil reais para concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

O Prefeito de Paraty, Zezé Porto, autoriza atravéz do Decreto 077/2011, abertura para concessão dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nas áreas urbanas de Paraty. Atravéz do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). O presente Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) visa e convida a iniciativa privada a contribuir para a estruturação de projetos de concessão. Click no Decreto 077/2011 abaixo e confira a sua íntegra.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Deputado walney Rocha libera Emenda parlamentar para Paraty no valor de R$ 400.000,00 para o Turismo

O Deputado Walney Rocha está entre os sete mais votados em Paraty. Em cumprimento aos compromissos assumidos por acasião de sua campanha, designou para o município de Paraty, emenda Parlamentar no Orçamento Geral da União verba no valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) para apoio a projetos de infra-estrutura turística. Confira ofício enviado ao Prefeito - jpg   Visualizar