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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Às Mães



Às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalho sorriem, e riem felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou ao seu redor, e as que choram doloridas inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;

Às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez – talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a vida é sempre um bem maior e um dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;

Às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;

Às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não tiverem um filho que se lembre delas, de abraçá-las e beijar;

Às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho;

Também às Mães que não tendo dado a luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra mãe e finalmente, também as Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício;

A todas as Mães, sem exceção um abraço e um beijo cheios de simpatia e de ternura! E parabéns mesmo que ninguém mais vos felicite! E obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!

Fonte – APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Presente de grego



Porque presente de grego? Presente de grego é aquele presente que você ganha, que é de muito mau gosto, e que honestamente preferia não ter ganhado nunca. Conta a mitologia grega que o "Cavalo de Troia" foi uma grande estátua, utilizada como instrumento de guerra pelos gregos para obter acesso a cidade de Tróia. A estátua do cavalo foi recheada com soldados que, durante       a noite, abriram os portões da cidade possibilitando a entrada dos gregos e a dominação de Tróia. Em nosso caso o "Cavalo de Tróia" foi deixado ao poder público municipal que enfiou-nos goela abaixo a empresa Locanty, assinando contrato no valor aproximado de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais) escancarando de vez as portas da cidade de Paraty, para que a empresa  executasse os serviços de varrição, limpeza e transbordo do lixo, sobre a alegação que era para cumprir a obrigação de fazer imposta pelo Ministério Público, inclusive com a eliminação do lixão da Boa Vista. Um verdadeiro Presente de Grego. Afinal o lixão continua tudo como antes!



Enquanto a Prefeitura enrola, a população convive com o mau cheiro, a proliferação de urubus e todo tipo de doença e uma paisagem nada agradável.


Lixão é um local onde há uma inadequada disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. É o mesmo que descarga de resíduos a céu aberto sem levar em consideração:


A área em que está sendo feita a descarga;

O escoamento de líquidos formados, que percolados, podem contaminar as águas superficiais e subterrâneas;
A liberação de gases, principalmente o gás metano que é combustível;

O espalhamento de lixo, como papéis e plásticos, pela redondeza, por ação do vento; a possibilidade de criação de animais como porcos, galinhas, etc. nas proximidades ou no local.




Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume (líquido de cor preta, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo), comprometendo os recursos hídricos.


Acrescenta-se a esta situação, o total descontrole quanto aos tipos de resíduos recebidos nesses locais, verificando-se, até mesmo, a disposição de dejetos originados dos serviços de saúde.



Comumente, os lixões são associados a fatos altamente indesejáveis, como a criação de porcos e a existência de catadores (que, muitas vezes, residem no próprio local).




Ocupação sucessiva de locais para deposição, à medida que os mais antigos se vão esgotando. Numa perspectiva de médio e longo prazo este é um problema grave, pois normalmente apenas um número reduzido de locais reúne todas as condições necessárias para ser escolhido. 


Cenas como estas acima é um verdadeiro tiro no pé dos governantes sem visão!