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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Angra e Paraty, tratamentos desiguais

Depois dos desastres causados pelas chuvas de janeiro, Angra dos Reis investe pesado para atrair visitantes novamente, e debelar a má impressão deixada pela mídia nacional. Castigada pelas chuvas na passagem do ano, Angra dos Reis receberá investimentos do PRODETUR para recuperar os turistas que perdeu na temporada passada. Segundo o jornal “O Globo”, o Ministro do Turismo, Luiz Barreto, estará na cidade nesta sexta-feira para anunciar a liberação de verba de dois milhões para a recuperação da imagem da cidade, e ainda, mais dezoito milhões que serão aplicados na sinalização do centro histórico e obras de infraestrutura. Enquanto o Governo Federal investe na cidade vizinha, nossa concorrente direta, Paraty encontra-se em estado falimentar. Essa ação governamental mostra que os gestores do turismo de Angra estão atuando seriamente, arregaçando as mangas em busca de soluções, enquanto Paraty padece como uma laranjeira com muitos frutos, mas que colhida todos os dias, por cinco anos consecutivos, negando-se os cuidados necessários para que a produção continuasse, a colheita foi tanta que exauriu a planta e acabaram os frutos. Temos que começar a adubar esta fruteira com carinho, e trazendo para realidade de Paraty, divulgar o destino Paraty, com freqüência e profissionalmente, e claro, resolvendo em paralelo problemas de infraestututura, principalmente do Centro Histórico que só se agravam.
Portanto, precisamos sair do tom das promessas e iniciativas frustradas e começar a e investir em saneamento, em especial, o Centro Histórico, melhorar a qualidade do atendimento ao turista, aparelhar a cidade com ciclovias, acessibilidade para os cadeirantes, cegos e idosos, investir nas melhorias dos pólos turísticos como: Tarituba, Paraty Mirim, Caminho do Ouro, entre outros. Temos um longo caminho a percorrer e só conseguiremos sucesso através da união do trade, da definição de metas claras e objetivas, da fiscalização e prestação de contas dessas metas para que o recurso investido não vá para o ralo, como muitas iniciativas desastradas que presenciamos nesses últimos anos. Ou agimos dessa forma, ou nem o bagaço da laranja vai sobrar.

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