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terça-feira, 26 de julho de 2011

Eu declaro sem medo.

Senti a necessidade de escrever este artigo em resposta aos críticos anônimos de minhas idéias políticas e ao mesmo tempo esclarecer alguns pontos de vista, deste político sem mandato, que faz política comprometido prioritariamente com a causa pública, com as necessidades do povo. Aproveito ainda para informar aos leitores deste blog que não sou candidato nas eleições vindouras.

Por imposição de consciência, pelo compromisso político-ideológico com a causa das transformações da sociedade paratiense, pela crença em um grupo ético e transparente, com disposição para o exercício ético do poder. Declaro-me oposição ao governo que aí está.

Quanto as minhas credenciais não vem carimbada pelo aval de acordos ou acertos duvidosos. Minhas credenciais não têm as manchas da conveniência ou da convivência com a corrupção que está instalada no meio político. Minhas credenciais não têm o carimbo das elites, das corporações, dos grandes interesses por emprego, dos cirandeiros do circulo viciosos do poder.

Minhas credenciais também não trazem anotações que indiquem aprovações unânimes, consensuais, quais sejam os abonadores. Pelo contrário, e eu declaro sem medo, as credenciais de minha vida pública escrevem uma história de conflitos, de enfrentamentos, de combates embates. Fui eleito Vereador por três vezes não porque conciliei interesses genuinamente contraditórios, não porque promovi alianças por natureza excludentes, não porque cedi em princípios éticos e morais.

Minhas credenciais quem as fornece é o nosso povo. Suas dores, suas desesperanças, seus anseios e sonhos. Minhas credenciais têm a marca das ruas e do povo que clama por justiça social.

Essas são as minhas credenciais. A credencial de quem fez e faz política “mesmo sem mandato” prioritariamente identificada com as reivindicações e com os clamores das ruas.

E, em obediência a esses compromissos, não evitei, não tangenciei o contraditório, o conflito. Porque, sem compromisso. Porque, sem rompimento, sem enfretamentos jamais será possível, é a história quem ensina, cumprir um programa justo, ético que beneficie aqueles que realmente precisam de educação, saúde, esporte, segurança e políticas públicas voltadas para geração de empregos através do turismo.

Assim, não penso ser oposição como oportunidade de conciliação de interesses. A realidade paratiense de hoje não admite acordo que adie por mais um período (mesmo que quatro anos) as reformas tão necessárias que Paraty precisa.

A não ser que os que não concordam com o governo que aí está, prefiram acovardar-se e façam o jogo da avestruz, não temos outra saída, porque é a história que exige de nós a intrepidez e o rompimento com a escravidão do poder econômico dos empregos apadrinhados pela prefeitura e com conchavos em marcha do governo instalado.

Precisamos entender a fragilidade da política e da realidade paratiense. Que sem mudanças profundas, verticais, intravenosas não teremos condições, instrumentos eficazes de satisfazer o clamor das ruas. Precisamos entender que não bastam mais decorações, maquiagens, suturas superficiais e enganadoras para erradicar a úlcera da corrupção, da injustiça, da saúde, do desequilíbrio social, do apodrecimento da identidade cultural.

Discursamos todos os discursos que deveriam ser feitos, prometemos todas as promessas que havia em estoque, adiamos todos os rompimentos que deveriam ser rompidos.

Chega! Basta! Está Chegando a hora da verdade. Do verdadeiro, autêntico e ousado político paratiense que não traiu seus compromissos históricos. Esperamos a hora do político paratiense que não esqueceu o caminho da casa do povo. Que não se acomodou em cargos ou funções. Que não repetiu os legionários de Cézar que depois das conquistas, amarfanharam os louros com os pesos de seus corpos cevados na locupletação do poder.

A nossa história, a história de cada eleitor paratiense que não cedeu, que não traiu, que não arriou a bandeira, tem que ser resgatada e exigir as mudanças radicais que tanto Paraty precisa.

Nós somos a maioria. É nossa voz que deve falar.

Por fim, gostaria de reafirmar que a recuperação da imagem pública do político. Que os resgates de seus compromissos não vão ser feitos escondendo nossas opiniões. Isso só pode ser feito com a nossa própria exposição, mostrando a nossa cara, que é limpa, que é saudável, que é forte, que é corajosa. Que é a cara da maioria do povo paratiense. Do contrário, assumir o desgaste, acusar o golpe e se esconder, equivale ao aniquilamento do político honesto. Equivale a sufocar a nossa vocação para o exercício do poder. E essa vocação deve se explicada eleitoralmente com o candidato que acreditamos ter todas estas virtudes.

É à nossa hora, a hora do político compromissado com as causas públicas da cidade de Paraty, e não com seu próprio interesse pessoal.

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