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segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Atiradeira e o Telhado de Vidro

Os meios utilizados para conviver em sociedade são por demais complexos e extremamente dinâmicos no sentido de compreender as diversas tendências pessoais, sociais, culturais, religiosas e políticas que norteiam a luta em sociedade pela sobrevivência humana em nosso planeta.

A qualquer ação se opõe uma ação igual, ou ainda, as ações mútuas de dois corpos são sempre iguais e se exercem em sentidos opostos. Se um dedo aperta uma pedra, a pedra apertará o dedo. A reação sendo “positiva ou negativa”, nunca poderia anular a ação, segundo definição do cientista, matemático e físico Inglês Isaac Newton. Seguindo este pensamento o “mal nunca poderia anular o bem”.

Aplicando a justiça! Certo dia Mêncio, discípulo de Confúcio, lhe perguntou: Mestre, com o que devo pagar o mal? Se pago o bem com o bem, devo pagar o mal com o mal? Confúcio respondeu: Pague o bem com o bem, e o mal pague com justiça.
Esta analise resultou no “Princípio de Causa e Efeito”, aprendido pela co-existência espiritual de cada um, diz que quando há abuso do livre-arbítrio, a causa e o efeito estão na pessoa; quando se faz o bem, a causa está na pessoa, e o efeito também.

Como diz o ditado popular “quem planta vento colhe tempestade”. Aquilo que plantar isso mesmo irá colher. O que significa colher? Sofrer as conseqüências do ato, sendo este bom ou mau. Sabemos da misericórdia Divina que perdoa e ensina, não sendo necessário que uma pessoa que matou tenha que morrer nas mesmas circunstâncias.

Se assim o fosse, não seria uma aplicação da lei de ação e reação, seria a “Lei do Talião ou Código de Hamurabi”, proclamada por Moisés, “olho por olho, dente por dente”. Daí aquele que um dia foi “atiradeira” que atirou a primeira pedra poderá ser o “telhado de vidro” no amanhã, como estamos assistindo em nossa cidade.
A Convivência entre as pessoas e o poder precisam se enquadrar às necessidades coletivas que convergirão para um cenário em que o falastrão, demagógico ou aqueles que “enganam o povo” simplesmente por enganar, não serão “bem digeridos” pela “comunidade em que vive” daqui para frente em virtude da “indigestabilidade” da opinião pública frente aos oportunistas, onde não há “Sonrisal” que dê jeito.

Vivemos em épocas de mudanças como um todo e, por sinal, rápidas e liquidas, onde sua nova linha de ação se inclinará no sentido da redefinição de valores e atitudes políticas e que se aprimorarão métodos de relações interpessoais comunitárias mais calcadas na credibilidade e naturalidade que pressionará a idoneidade do sujeito social eleito.

A sociedade paratiense está recompondo suas prerrogativas de decifrar estas “inclinações obscuras” daqueles que “pensam” que podem enganar o saber popular com promessas vazias destituídas de ações práticas para o bem comum. E isto já é um fato atual por aqui.

Portanto, hoje aquele que se considerava “atiradeira”, amanhã poderá, ser o “telhado de vidro”, independente de quem o seja. Daí ser imprescindível que os políticos eleitos de terem mais sensatez e prudência com suas responsabilidades representativas e entender que ninguém está acima de Deus ou das leis dos homens.

Mas, como dizem os mais vividos, não há mal que dure para sempre e vou me permitir caminhar ao lado do generoso tempo, pois é daí que sairão os frutos da consciência que farão em breve com que os mesmos administradores públicos que hoje não trabalham por uma sociedade mais fraterna e transparente onde todos tenham direito a uma boa educação, saúde, transporte, segurança, entre outros não menos importantes, percebam ter ficado reféns de quem lhes tem armado uma arapuca.