Seguidores

terça-feira, 28 de março de 2023

A FÁBULA DO REI, O BURRO E O PODER!


Era uma vez um Rei que queria muito ir pescar. Para garantir que teria um bom dia, ele decidiu chamar o seu meteorologista e perguntar como seria o clima nas próximas horas. O meteorologista lhe assegurou que não iria chover.

O Rei então vai à pesca, com todo a seu “séquito”. No meio do caminho, ele encontrou um camponês montando seu burro que ao Rei disse: “Majestade, é melhor o senhor regressar ao palácio porque está por vir uma grande tempestade, vai chover muito”.



O Rei ficou pensativo e respondeu ao camponês: “Eu tenho um meteorologista, MUITO BEM PAGO, me disse o contrário, garantindo que o dia seria ensolarado e que a pesca será profícua. Vou seguir em frente”. E assim fez. Neste dia choveu torrencialmente.

Furioso, o Rei voltou para o palácio e despediu o meteorologista. Em seguida, convocou o camponês e ofereceu-lhe o cargo. O camponês disse: “Senhor, eu não entendo nada disso, apenas verifico que, se as orelhas do meu burro ficam caídas, significa que vai chover”.

Então, o Rei nomeia para o cargo de Chefe da Meteorologia o Burro!



Como o relato acima é uma fábula, ela não se aplica aos dias de hoje, não é mesmo?



Parece que foi ontem. Há quase um século, Rui Barbosa (1849 – 1923) já se lamentava:

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

E completava Rui Barbosa: Há tantos burros mandando em homens de inteligência que, às vezes, fico pensando que burrice é uma ciência.

terça-feira, 21 de março de 2023

NOSSA LUTA É O BICHO!



Devido ao abandono e sofrimento dos animais, em especial, cães e gatos e o descaso social e político, resolvi fazer um pouco a minha parte. Estou convicto de que nós defensores da causa animal precisamos ter força para brigar por políticas públicas eficientes que assegurem a proteção e o bem- estar animal, por isso, dei o primeiro passo, na construção e criação da ARGOS – Observatório paratiense de Proteção e Bem-estar animal. A ARGOS é uma Associação civil de direito privado, sem vinculação político-partidária, sem fins lucrativos e com prazo indeterminado.

O Bem Estar Animal, a proteção e posse responsável é um tema de grande importância porque essa preocupação, aos poucos, vem crescendo em Paraty, ao que já é possível perceber a sua devida importância. Dessa forma, é preciso que Políticas Públicas e legislações sejam implementadas em favor dos animais, com ampla divulgação por meio de campanhas para que a sociedade paratiense, cada vez mais, conheça o seu dever de proteger os animais e evitar que estes sejam maltratados. A implantação de um programa de proteção, posse responsável e Bem-estar animal necessitam de profissionais qualificados como Veterinários entre outros profissionais. Além da alocação de recursos financeiros, técnicos e equipes de trabalho, exige planejamento que englobe: estudo prévio (diagnóstico), ações preventivas, controle, monitoramento, avaliação e dedicação permanente (que exige o envolvimento e o propósito de todos). A atuação do Poder Público precisa ser eficiente, modificando condutas e prevenindo o abandono de animais, ser humanitária, justa e de responsabilidade de todos. Incluindo as autoridades, profissionais de saúde e ambientais, educadores, organizações não governamentais e cidadãos em geral.

A função de proteger os animais é um dever de todos, da sociedade em geral, a qual tem seus direitos garantidos, porém seus deveres, incluindo neles, a preservação da natureza como um todo, o que inclui a proteção dos animais. O que será garantido, por meio da posse responsável dos cães e da conscientização dessa sociedade da dignidade a eles inerente.

Encerro este post citando o poema do Poeta e Pensador Vladimir marakovski

“Pois, tomai-vos para a guarda dos bichos.
Gosto deles.
Basta-me ver um desses cães vadios,
Como aquele de junto à padaria,
Um verdadeiro vira- lata!
e no entanto,
Por ele,
Arrancaria meu próprio fígado: Toma, querido,
Sem cerimônia, come”!