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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Tatuapé Canta Paraty

 

Minha homenagem hoje vai, para os “ACADÊMICOS DO TATUAPÉ QUE CANTA PARATY” independente de sua cor favorita, hoje,  todos os paratienses deveriam ter um cor só, a vitória da Escola de Samba Acadêmicos Tatuapé. Será um grande presente a Paraty que está completando 356 anos de Emancipação Política, em 28 de fevereiro. “É um orgulho muito grande para a gente, da região sul fluminense, da cidade de Paraty, ser homenageado em São Paulo. É contagiante, o samba conta a história verdadeira, as alas empolgantes, tudo que está sendo contado é fruto verdadeiro daquilo que é a realidade do que a gente vive no dia a dia” disse o Prefeito VIDAL.

Segue a lua marinheiro no balanço desse mar

Muita calma timoneiro, pro barco não virar

É para ti que navego nesse mar de fé

Acredite, canta Tatuapé.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

A cidade que queremos


CARTA ABERTA A POPULAÇÃO DE PARATY

“A cidade que queremos”

“A cidade que eu quero para mim é a cidade que eu quero para todo mundo”

Lanço esta Carta Aberta aos paratienses com o lema Cidades inclusivas, participativas e socialmente justasporque traz o sentido da cidade como um bem comum, de toda a população. Traz a ideia de cidade mais igual, democrática, com menos discriminação, com mais qualidade de vida para todos nós paratienses.

Este mês de fevereiro Paraty completará 356 anos! Dia 28 é hora de cada morador nascido na nossa cidade ou que foram acolhidos por ela. Olhar para cada Bairro, para cada comunidade, para cada recanto desta maravilhosa cidade e pensar sobre os diferentes agentes presentes na cidade, seus interesses, suas identidades e seus conflitos e, nesse contexto, repensar o que precisa ser feito para promover a função social da cidade, quais os desafios a serem superados para alcançar a cidade que queremos” e podemos construir cada um da sua forma, cada um com o seu próprio projeto de futuro, achando soluções viáveis, pactuadas e compatíveis com suas dinâmicas sociais, econômicas e políticas.

Pensar o bem comum no contexto urbano significa dar às pessoas, sem exceção, a possibilidade de exercer de forma plena o direito à cidade: o direito á terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho, a espaços públicos de qualidade, a equipamentos sociais, à cultura, ao lazer, ao meio ambiente e à participação nos destinos da cidade.

É preciso que cada um de nós possa sentir a cidade como sua casa coletiva, possa andar nas ruas sem medo, em calçadas acessíveis, possa andar a pé ou de bicicleta, se assim desejar. Possa ter e usufruir de espaços públicos de qualidade. Possa ter acesso a teatro, cinema e praças. Possa desfrutar da sombra de uma árvore num dia de sol em plena via pública. Possa se abrigar da chuva quando precisar enquanto espera o ônibus passar sem demora. Possa opções diferentes de transporte. Possa gastar menos tempo no deslocamento entre a casa, a escola, o trabalho, o lazer e a cultura. Possa ter uma moradia digna, com título registrado no cartório. Possa ter água potável, coleta e tratamento de esgoto e saúde.

Precisamos gostar e cuidar da nossa cidade. Precisamos que a nossa cidade seja generosa com os idosos, com a pessoa com deficiência, com as mulheres, com as crianças, com os jovens, com os negros e índios, com os trabalhadores e trabalhadoras. Que a nossa cidade não discriminem origem, cor, raça. Precisamos que a nossa cidade seja viva de dia e de noite.

Precisamos dizer: “essa cidade também é minha e eu quero participar das decisões sobre o seu futuro”.

Um proprietário de terra não pode ter mais direitos sobre a cidade que os outros moradores porque a cidade é feita por todos e deve ser usufruída por todas e todos.

Para que nossa cidade seja inclusiva, participativa e socialmente justa, é preciso, que:

Neste mês de aniversário de Paraty, que cada cidadão deva refletir sobre sua identidade, sobre suas características, sobre seus conflitos, sobre seus desafios e sobre suas potencialidades para desenhar, a partir daí, seus caminhos para desenvolvimento urbano inclusivo e socialmente justo.

“Desenhar uma cidade dos sonhos é fácil; para reconstruir uma cidade existente, é preciso imaginação”. Esta frase fortuitamente combina com a ideia da cidade que queremos.

Parabéns Paraty pelos seus 356 anos de Cultura, História e muita gente boa! Tenho orgulho de fazer parte dessa história trabalhando pelo desenvolvimento econômico, da sustentabilidade, da inclusão social e da participação popular de nossa querida cidade. Afinal, nome se faz com trabalho!