Seguidores

domingo, 21 de junho de 2015

Inauguração da Energia na Ponta Grossa

Vidal, Fabiano, Sabiá e Casé
Os moradores da comunidade costeira da Ponta Grossa fizeram festa na tarde da última sexta-feira (19 de junho de 2015), na recepção ao Prefeito Casé, vereadores, autoridades e seus convidados, que foram até aquela comunidade inaugurar as obras de eletrificação do Programa Luz Para Todos. Depois de anos de espera a Prefeitura de Paraty (Casé) em parceria com o governo federal, leva energia as residências daquela comunidade, realizando o tão sonhado acesso a energia elétrica, beneficiando diretamente cerca de 100 famílias de caiçaras, tirando da escuridão e melhorando as condições de vida daquela localidade. Aposentando de vez os “geradores a diesel”. A solenidade reuniu na comunidade o Prefeito, Vereadores e outras lideranças políticas. Ao final da solenidade, o Prefeito Casé, convidou os líderes e representante da comunidade, “Sabiá e Fabiano” para acenderem simbolicamente uma lâmpada ali no palco. Muitos aplausos! Momento histórico carregado de emoção. Logo a seguir a comunidade ofereceu um almoço para os convidados, como não poderia deixar de ser, foi servido, pirão de peixe e bobó de camarão.
Em conversa com um morador da localidade, a mudança será grande para ele e seus filhos. “Não precisar mais usar óleo diesel para iluminar a casa, aposentar o velho gerador, que consumia cerca de R$ 500 reais e o rádio de pilha vai ser muito bom”, comemora.
Todo esse envolvimento para que a energia pudesse chegar à comunidade, a concessionária Ampla, que executou a obra, informou que foram utilizados 9,4 km de cabos, 207 postes e nove transformadores, com um investimento de R$ 3,2 milhões.
Além do Sono e Ponta Grossa, as próximas comunidades a receberem energia elétrica são Mamanguá e Enseada da Cajaíba (Pouso, Calhaus e redondeza). Serão investidos aproximadamente R$ 16 milhões em toda a região costeira, beneficiando assim, aproximadamente três mil famílias de caiçaras.

Segundo o Prefeito Casé a dificuldade foi muito grande, mais com diálogo e muito entendimento, entre os órgãos ambientais, comunidade costeira e o governo federal, podemos hoje presenciar mais esta conquista, que só foi possível porque perseveramos.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Violência Gratuita - Uma pedrada na sociedade!!!

"Toda violência é inútil. Só há uma força capaz de construir: é o amor". Getúlio Vargas
Em primeiro lugar, eu condeno todos os tipos de violência. Confesso, apesar de muitas vezes falar mal e esbravejar no meio de discussões acaloradas, sou um cara pacífico.
Existem coisas que não se justificam, uma delas é a violência gratuita!
Você não gosta do verde, nem por isso deve sair por aí cometendo atos violentos contra todos que se vestem de verde!
Se você não gosta, lembre-se, existe sempre alguém que gosta. Cada um com sua opinião. Seja qual for ela!
Não concordo que a violência seja a melhor solução para nada. Um dos meus lemas é a frase do Poeta, Pensador e Pastor John Donne: “A morte de cada homem diminui-me, pois faço parte da humanidade; eis porque nunca me pergunto por quem dobramos o sino: é por mim”. Não acho que nenhum dos seres humanos “mereceu” ou “merecem” sofrer um atentado.
Como a sociedade brasileira mudou e vivemos novos tempos a população merece, imediatamente, explicações concretas para os lamentáveis episódios acontecidos muito recentemente. Não preciso citar todos ou em parte, porque a população sabe e acompanhou de perto todos estes casos através dos meios de comunicações: Jornais, revistas, televisão, rádio e internet.
Transparência absoluta e providências duríssimas para os culpados sejam de que lado for, é o que exige a população paratiense. Afinal, como exemplo é maior que mil palavras, no caso em questão, estamos aguardando a soluções definitivas e concretas.
Depois não adianta lamentarmos o que hoje está acontecendo em Paraty, afinal, impunidade e violência só geram violência.
Nada justifica um atentado, mas é certo que algumas motivações para estes acontecimentos chocam a sociedade por serem banais ou repugnantes. Como aconteceu a pouco em nossa cidade.
Recentemente li um artigo do Padre Paulo Ricardo uma referência ao Papa Bento XVI antes de sua renuncia. Neste artigo Paulo Ricardo comentava que, segundo o Papa, a violência se origina na violação da consciência. Ao se violar a consciência, que nos indica o que é certo e o que errado, o indivíduo não tem mais nada que possa frear o seu ímpeto, passando então da violência psicológica á violência física.
A violência é a incapacidade de se colocar no lugar do outro. É a falsa concepção de superioridade; é achar-se arbitro da justiça e tentar fazê-la com as próprias mãos. É a incapacidade de respeitar a individualidade do outro. A violência é egoísta, é gratuita, não tem um objetivo justo.
Sabendo que a violência se origina na mente, cabe a nós deletá-la antes que ela se materialize numa violência física. É por isso que o Sermão da Montanha (Mateus Capítulos 5,6 e 7) Jesus nos ensina a controlar as nossas emoções explicando que a vontade pode ser tão pecaminosa quanto a ação.
Pensemos sobre isso e analisemos nossas atitudes e também nossas vontades.

“Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os homicídios.” (Marcos 7:21)

terça-feira, 12 de maio de 2015

Obra enterrada dá voto sim!!!


“Investir em saneamento é, em suma, investir em saúde pública. Prefiro enterrar canos a enterrar crianças”. Forte, Contundente, Verdadeira. A frase foi dita pelo inesquecível Governador Mário Covas.
Existe a idéia de que obra enterrada não dá voto e os governos acabam priorizando outros setores. Por isso, os avanços em saneamento são lentos. Pesquisas mostram que se o País investisse de R$ 15 a R$ 17 bilhões por ano, em 2030 todos os brasileiros teriam acesso a esgoto e água tratada. Entretanto, o investimento atual está entre R$ 7 e R$ 8 bilhões por ano. Nesse ritmo, a questão só seria resolvida em 2060.

Depois de articular politicamente a aprovação com a Câmara de Vereadores, assinatura de contrato e as verbas necessárias, a gestão do governo Casé. Desafiando o senso comum de que obra enterrada não dá voto. Paraty em breve, será do time das cidades brasileiras que podem se orgulhar de contar com esses benefícios. Há mais de ano iniciaram-se as obras do novo sistema de esgotamento sanitário e água tratada, a cargo da PPP - Parceria Pública Privada “Águas do Brasil/Paraty”. A princípio existe para a população o incômodo das interdições de ruas, demolição de calçadas, escavação de valas, etc, mas no futuro os benefícios para a população de nossa cidade serão incomensuráveis. Será uma obra que ficará enterrada, que ninguém vai ver, entretanto será a obra que dará orgulho ao povo paratiense, porque permitirá nosso município galgar um índice melhor de desenvolvimento humano (IDH), refletindo como um município que pensa nas gerações futuras, um lugar bom de viver, livre de esgotos a céu aberto e de doenças relacionadas com a poluição e falta de água tratada.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Maquiavel ensina


Por que ler?
Para entender a política – e por que algumas pessoas são o que são.
“Os fins justificam os meios, frase que não consta no livro o “Príncipe” e que nunca foi escrita por Nicolau Maquiavel, se tornou o melhor resumo do seu pensamento. Com um adendo importante: a política talvez seja um fim em si mesma”.
De que modo escapar aos aduladores Tem muito governo, político e executivos que são cercados por assessores despreparados que temem dar conselhos e dizer a verdade em determinados momentos.
O poder exerce tanta influência na vida de um governante que às vezes ele acaba cegando os olhos para a realidade e tomando decisões erradas.
O texto a seguir, escrito por Maquiavel em 1513, está atualizado e serve para a nossa realidade. É uma leitura indispensável para os profissionais de marketing político e auxiliares diretos (Secretários, Diretores): Não quero deixar de tratar de um ponto importante, de um erro do qual os príncipes (governantes) só com muita dificuldade se defendem, se não são de extrema prudência ou se não fazem boa escolha.
Refiro-me aos aduladores, dos quais as cortes estão repletas, dado que os homens se comprazem tanto nas suas coisas próprias e de tal modo se iludem, que com dificuldade se defendem desta peste e, querendo defender-se, há o perigo de tornar-se menosprezado.
Não há outro meio de guardar-se da adulação, a não ser fazendo com que os homens entendam que não te ofendem dizendo a verdade; mas, quando todos podem dizer-te a verdade, passam a faltar-te com a reverência.
Portanto, um príncipe (governante) prudente deve proceder por uma terceira maneira, escolhendo em seu Estado homens sábios e somente a eles deve dar a liberdade de falar-lhe à verdade daquilo que ele pergunte e nada mais.
Deve consultá-los sobre todos os assuntos e ouvir as suas opiniões; depois, de liberar por si, a seu modo, e, com estes conselhos e com cada um deles, portar-se de forma que todos compreendam que quanto mais livremente falarem, tanto mais facilmente serão aceitas suas opiniões. Fora aqueles, não querer ouvir ninguém, seguir a deliberação adotada e ser obstinado nas suas decisões. Quem procede por outra forma, ou é precipitado pelos aduladores, ou muda freqüentemente de opinião pela variedade dos pareceres; daí resulta a sua desestima.
Quero, a este propósito, aduzir um exemplo atual. Pe. Lucas, homem do atual Imperador Maximiliano, falando de Sua Majestade, disse que ele não se aconselhava com ninguém e não fazia nada a seu modo; isso resultava de ter costume contrário ao acima exposto. Porque o Imperador é homem discreto, não comunica a ninguém os seus desígnios, não pede parecer; mas, como ao serem postos em prática começam a ser conhecidos e descobertos, começam, a ser contrariados por aqueles que o cercam, e ele, como é homem de opinião fraca, os desfaz.
Dai resulta que as coisas que faz num dia são destruídas no outro e que não se entenda nunca o que ele quer ou o que deseja fazer, não podendo pessoa alguma basear-se em suas deliberações.
Um príncipe, portanto, deve aconselhar-se sempre, mas quando ele queira e não quando os outros desejem; antes, deve tolher a todos o desejo de aconselhar-lhe alguma coisa sem que ele venha a pedir.
Mas deve ser grande perguntador e, depois, acerca das coisas perguntadas, paciente ouvinte da verdade; antes, notando que alguém por algum respeito não lhe diga a verdade, deve mostrar aborrecimento.
Há muitos que entendem que o príncipe que dá de si opinião de prudente, seja assim considerado não pela sua natureza, mas pelos bons conselhos que o rodeiam, porém, sem dúvida alguma, estão enganados, eis que esta é uma regra geral que nunca falha: um príncipe que não seja sábio por si mesmo, não pode ser bem aconselhado, a menos que por acaso confiasse em um só que de todo o governasse e fosse homem de extrema prudência.
Este caso poderia bem acontecer, mas duraria pouco, porque aquele que efetivamente governasse, em pouco tempo lhe tomaria o Estado; mas, aconselhando-se com mais de um, um príncipe que não seja sábio, não terá nunca os conselhos uniformes e não saberá por si mesmo harmonizá-los.
Cada conselheiro pensará por si e ele não saberá corrigi-los nem inteirar-se do assunto. E não é possível encontrar conselheiros diferentes, porque os homens sempre serão maus se por uma necessidade não forem tornados bons. Conseqüentemente se conclui que os bons conselhos, venham de onde vierem, devem nascer da prudência do príncipe, e não a prudência do príncipe resultar dos bons conselhos.


Texto extraído na íntegra do livro O príncipe - Maquiavel - Cap XXIII

Farinha pouca meu pirão primeiro

O processo de nomeação, como não tem limites, permite o Executivo “Presidente, Governador, Prefeito” usar nomeações para cooptar partidos políticos, a nível "Federal, Estadual e Municipal". Isso é feito para garantir vida mansa para o chefe do Executivo, mas destrói o caráter partidário dos partidos no Legislativo. O interesse por cargos traz prejuízo à representativa e à relevância dos partidos e causa devastação na eficiência administrativa. O agente público vira agente partidário. Portanto a escolha tem que ter critérios:
Uma das funções profissionais mais delicadas é de assessor.
Um bom assessor pode qualificar as ações do assessorado ou simplesmente liquidá-lo.
Um dos grandes problemas que surge na relação assessor/assessorado é quando o primeiro quer ser "maior" ou mais importante do que o segundo.
É muito comum ver assessores com o que chamo "Complexo de Autoridade".
Um assessor com este complexo sofre porque queria estar no lugar do assessorado, mas, por algum motivo ao longo da vida, não conseguiu se tonar a autoridade que um dia sonhou ser.
Assessores desse tipo acabam atrapalhando e mesmo afugentando as pessoas da autoridade ou liderança que assessora.
A rigor, o assessor é um funcionário, um servidor de alguma pessoa hierarquicamente subordinado, logo não possui competência para decidir ou falar em nome do "chefe".
Entretanto, há alguns assessores que se esquecem desta realidade e acabam tentando confundir-se com o assessorado, causando todo tipo de transtorno.
Outro erro capital cometido por alguns assessores é crise de ciúmes. Essa é de lascar!
É aquele tipo de assessor que esconde o assessorado com receio de perder a amizade, gosto, respeito e sei mais o quê do chefe.
Ao esconder o chefe, o assessor pensa estar preservando-o. Grave erro!
Um assessor seguro da sua competência não fica com medo de perder o "amor" do assessorado. Pelo contrário, deve sempre que possível fazer com que o chefe esteja disponível para as pessoas, aberto a novos contatos e novas relações políticas, sociais, profissionais etc.
Ao "blindar" o chefe de novas relações, além de se tornar uma pessoa antipática aos olhos dos outros, esse tipo de assessor acaba contaminando o assessorado com a sua antipatia.
Isso tudo sem falar que um assessor com estas características sofre de um sério transtorno de personalidade, revelando fraqueza e claro viés de incompetência por trás de uma autoridade e poder aparente.
Um bom assessor deve ser um aglutinador, um hábil profissional na arte das relações pessoais e um ótimo "ouvidor", tanto do chefe quanto das pessoas que procuram algum contato com o mesmo.
"Esse cara se acha"; "Esse cara vai acabar com o chefe dele"; Quem não já ouviu frases como estas sobre determinados assessores?
Pois é. Isso é mais comum do que se pode imaginar.
Por fim, você que é assessor de alguma autoridade, seja político, empresário, gestor público etc, lembre-se:
ü Nunca queira ser mais importante do que o seu chefe;
ü Não esconda seu assessorado das pessoas;
ü Não tenha medo de dizer aquilo que o chefe precisa ouvir, mesmo que ele não se agrade com a verdade.
ü Assessor também tem o direito de dizer "não";
ü Não caia no conto popular de que "é melhor puxar saco do puxar carroça";
ü Um líder de verdade não gosta de puxa-sacos e bajuladores.
É isso.
PS: Este artigo é um exercício de reflexão profissional e político, qualquer semelhança com algum caso na realidade é mera coincidência. 
No próximo artigo vamos falar sobre o livro o Príncipe de Maquiavel, que trata do mesmo assunto.