Em primeiro lugar, eu
condeno todos os tipos de violência. Confesso, apesar de muitas vezes falar mal
e esbravejar no meio de discussões acaloradas, sou um cara pacífico.
Existem coisas que não
se justificam, uma delas é a violência gratuita!
Você não gosta do
verde, nem por isso deve sair por aí cometendo atos violentos contra todos que
se vestem de verde!
Se
você não gosta, lembre-se, existe sempre alguém que gosta.
Cada um com sua opinião. Seja qual for ela!
Não concordo que a
violência seja a melhor solução para nada. Um dos meus lemas é a frase do
Poeta, Pensador e Pastor John Donne: “A morte de cada homem diminui-me, pois
faço parte da humanidade; eis porque nunca me pergunto por quem dobramos o
sino: é por mim”. Não acho que nenhum dos seres humanos “mereceu” ou “merecem” sofrer
um atentado.
Como a sociedade
brasileira mudou e vivemos novos tempos a população merece, imediatamente,
explicações concretas para os lamentáveis episódios acontecidos muito
recentemente. Não preciso citar todos ou em parte, porque a população sabe e
acompanhou de perto todos estes casos através dos meios de comunicações:
Jornais, revistas, televisão, rádio e internet.
Transparência absoluta
e providências duríssimas para os culpados sejam de que lado for, é o que exige
a população paratiense. Afinal, como exemplo é maior que mil palavras, no caso
em questão, estamos aguardando a soluções definitivas e concretas.
Depois não adianta
lamentarmos o que hoje está acontecendo em Paraty, afinal, impunidade e violência só geram violência.
Nada justifica um
atentado, mas é certo que algumas motivações para estes acontecimentos chocam a
sociedade por serem banais ou repugnantes. Como aconteceu a pouco em nossa
cidade.
Recentemente li um
artigo do Padre Paulo Ricardo uma referência ao Papa Bento XVI antes de sua
renuncia. Neste artigo Paulo Ricardo comentava que, segundo o Papa, a violência
se origina na violação da consciência. Ao se violar a consciência, que nos
indica o que é certo e o que errado, o indivíduo não tem mais nada que possa
frear o seu ímpeto, passando então da violência psicológica á violência física.
A violência é a
incapacidade de se colocar no lugar do outro. É a falsa concepção de
superioridade; é achar-se arbitro da justiça e tentar fazê-la com as próprias
mãos. É a incapacidade de respeitar a individualidade do outro. A violência é
egoísta, é gratuita, não tem um objetivo justo.
Sabendo que a violência
se origina na mente, cabe a nós deletá-la antes que ela se materialize numa
violência física. É por isso que o Sermão da Montanha (Mateus Capítulos 5,6 e 7)
Jesus nos ensina a controlar as nossas emoções explicando que a vontade pode
ser tão pecaminosa quanto a ação.
Pensemos sobre isso e
analisemos nossas atitudes e também nossas vontades.
“Porque do interior do
coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os
homicídios.” (Marcos 7:21)