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terça-feira, 3 de novembro de 2020

E esse "Cabo de Guerra" até quando?


Após muito, muito tempo ausente por aqui, hoje resolvi quebrar meu silêncio para um breve desabafo.

Passeando pelas redes sociais hoje, constatei um fato que me deixou um tanto quanto curioso. Chega até a ser cômico, se não fosse trágico.

Fico imaginando a implicância de certos indivíduos com a construção da Primeira Escola Técnica no lugar que está projetada e escolhida pelos jovens.


 

Porque será? Estará à futura escola atrapalhando alguém ou a futuros empreendimentos?



Existe um verdadeiro cabo de guerra! De um lado está o atual governo municipal que quer a construção imediata da escola no local escolhido. Do outro alguns indivíduos que não querem que a escola seja construída no local escolhido. A meu ver é um tremendo contrassenso!

De olho no futuro, o governo municipal, luta para implantar, a primeira Escola Técnica de Paraty. O equipamento funcionará como uma Escola Técnica Profissionalizante e tem como objetivo a formação de adolescentes e jovens em diversas áreas profissionais: Náutica, Turismo, Artesanato, Moda, Multimídia e Tecnologia, gastronomia, Incentivo ao empreendedorismo, entre outros. Com o objetivo de criar oportunidades no mercado de trabalho. “Estamos de olho no futuro, ressalta o prefeito”.

Saliento ainda, esta escola é uma ideia inovadora, que fortalece o ensino profissionalizante na rede pública municipal. A escola abre novas oportunidades para que os jovens possam atuar em uma das áreas essencial para a economia de Paraty.

Ressalto ainda, que o momento é de puxar os dois lados do “cabo de guerra” para o centro e fazer com que as forças convirjam na mesma direção, ou seja, a construção da Primeira escola Técnica de Paraty.

Conclamo que todos os Candidatos a prefeito a assinarem um termo de compromisso com os jovens parartienses, caso forem eleitos deem prosseguimento a construção da Primeira Escola Técnica.

Não sei de muita coisa, mas tenho a certeza de que eu e você somos mais do que qualquer rótulo ou convenção. Prefiro ficar de olho aberto, manter o pensamento fora da caixa, e andar pra frente, porque pra trás não dá mais. 





segunda-feira, 29 de junho de 2020

País fragmentado – Mentiram prá vocês!


Há uma atividade organizada para nos colocar uns contra os outros, que não admite equilíbrio ou cautela, obrigatoriamente você terá de escolher um lado.

Só insensatos duvidam que a união faz a força. Quanto mais dividido uma nação, mais fraca ela fica. Por isso, os impérios sempre usaram a estratégia de dividir os povos para conquistar. “Divide et impera” isto é, dividir e conquistar.

A pandemia do Coronavírus – COVID 19, provocou a mais grave crise sanitária do século XXI e transformou o Brasil em uma nação absolutamente dividida.

Com o isolamento social, abdicamos de nossos poderes, gerando situações para que outros decidam por nós o que fazer e o que pensar.

Quando os nossos governantes nas três esferas de governo: o nacional, o estadual e o municipal não se respeitam quase sempre quem paga a conta somos nós brasileiros.

Nós brasileiros, estamos vivendo uma polarização muito grande em torno da política extremamente perigosa para a nossa democracia. Onde brasileiros das mais diversas classes sociais ameaçam os poderes constituídos.

Após as eleições de 2018 A crise não se resolveu o rancor e a intransigência foram sendo cultivados e se espalharam por todo país. Estamos assistindo alguns políticos eleitos serem porta-vozes desse ódio e outras formas de intolerância.

Temos que respeitar as pessoas e suas diferenças. Cada um tem uma opinião e uma ideologia diferente que deve ser respeitada, só assim vamos acabar com a intolerância e este ódio que estamos assistindo em nosso pais.

Nas ruas, nos bares, nos grupos de whatsapp e até nas relações familiares e íntimas, a racionalidade é frágil e, qualquer palavra pode produzir reações antes inimagináveis em pessoas de nosso convívio. 

Pergunto então ao amigo leitor: onde erramos? 

Por que nos dividimos tanto? 

Será que foi o ódio de classe (sim), ou a guerra entre o obscuro e a ciência (sim), a religião e o culto ao estado laico (sim), nosso racismo e patriarcado culturais (sim) e nossa sociedade de castas e oligarquias disfarçada de democracia (sim)?


sexta-feira, 29 de maio de 2020

Credo político “Rui Barbosa”.



Em pleno século XXI, o Brasil está passando por um momento extremamente delicado, difícil, conturbado e turbulento, entre: Supremo Tribunal Federal, Procuradoria Geral da República, Executivo e Legislativo. O interesse público deu lugar aos interesses pessoais que se deixam quase sempre levar pelo egoísmo. Invertem-se os valores e instala-se a crise!

E nesse clima de instabilidade entre os Poderes que o Brasil vai sendo tomado pelo avanço do novo Coronavírus, cujos casos confirmados no país chegaram a números exorbitantes: 443.876, enquanto as mortes pela Covid-19 atingiram 26.901 vítimas.

Não é, portanto, de surpreender a instalação da crise ética e política na qual estamos mergulhados. Devido a tudo isso, deixo o texto visionário de Rui Barbosa, único professor de democracia que realmente tivemos no Brasil. Seu legado permanece atual, cabendo destacar sua atuação em prol da criação do espaço público democrático em nosso país. Então vejamos:

CREDO POLITICO por Rui Barbosa

"MEU PAÍS CONHECE O MEU CREDO POLÍTICO, PORQUE O MEU credo político está na minha vida inteira. Creio na liberdade onipotente, criadora das nações robustas; creio na lei, emanação dela, o seu órgão capital, a primeira das suas necessidades; creio que, neste regímen, não há poderes soberanos, e soberano é só o direito, interpretado pelos tribunais; creio que a própria soberania popular necessita de limites, e que esses limites vêm a ser as suas Constituições, por ela mesma criadas, nas suas horas de inspiração jurídica, em garantia contra os seus impulsos de paixão desordenada; creio que a República decai, porque se deixou estragar confiando-se ao regímen da força; creio que a Federação perecerá, se continuar a não saber acatar e elevar a justiça; porque da justiça nasce a confiança, da confiança a tranqüilidade, da tranqüilidade o trabalho, do trabalho a produção, da produção o crédito, do crédito a opulência, da opulência a respeitabilidade, a duração, o vigor; creio no governo do povo pelo povo; creio, porém, que o governo do povo pelo povo tem a base da sua legitimidade na cultura da inteligência nacional pelo desenvolvimento nacional do ensino, para o qual as maiores liberalidades do tesouro constituíram sempre o mais reprodutivo emprego da riqueza pública; creio na tribuna sem fúrias e na imprensa sem restrições, porque creio no poder da razão e da verdade; creio na moderação e na tolerância, no progresso e na tradição, no respeito e na disciplina, na impotência fatal dos incompetentes e no valor insuprível das capacidades". 

"Rejeito as doutrinas de arbítrio; abomino as ditaduras de todo o gênero, militares ou científicas, coroadas ou populares; detesto os estados de sítio, as suspensões de garantias, as razões de Estado, as leis de salvação pública; odeio as combinações hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas e republicanas; oponho-me aos governos de seita, aos governos de facção, aos governos de ignorância; e, quando esta se traduz pela abolição geral das grandes instituições docentes, isto é, pela hostilidade radical à inteligência do País nos focos mais altos da sua cultura, a estúpida selvageria dessa fórmula administrativa impressiona-me como o bramir de um oceano de barbaria ameaçando as fronteiras de nossa nacionalidade".

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Basta fazer as contas


 

Nas discussões sobre usar o dinheiro do fundão eleitoral ou não para ajudar no controle da Covid-19 no Brasil é preciso que se pergunte, também, se as eleições correrão o rumo normal ou não em 2020.

É muito cedo, ainda, para se falar em adiar o pleito ou coisa do tipo. Mas é impossível não ter o rumo natural da disputa alterado, inclusive da campanha eleitoral, nos 45 dias em que ela acontece. Basta fazer as contas. A previsão dos órgãos de saúde é que o pico dos casos no Brasil aconteça em maio, podendo se estender para junho.

Depois, ainda haverá mais alguns meses com a regressão do número de ocorrências. As convenções, por exemplo, estão marcadas para julho. Será possível já promover aglomerações sem colocar em risco a vida dos militantes, em julho?

É difícil imaginar que o restante da campanha também não será impactado. Candidatos continuarão fazendo comícios, caminhadas, abraçando eleitores, tranquilamente?
Ninguém discute que o fundo eleitoral é muito menos importante do que usar esse dinheiro, mais de R$ 2 bilhões, para promover a saúde das pessoas.

Mas, até que ponto ele será mais ou menos necessário, já que a campanha terá que ser, provavelmente, adaptada? Como será essa adaptação?

O TSE precisa estudar as possibilidades e apresentar aos partidos.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Choque de gestão no turismo “começar do zero”


“Para quem não sabe aonde quer ir, qualquer caminho serve!” (Adaptado de Alice no País das Maravilhas).
Em outubro próximo, haverá eleições municipais, o prefeito eleito iniciará nova gestão administrativa em janeiro de 2021. Dentro desta perspectiva será aberta a temporada de “disse me disse” sobre possíveis nomes para ocupar os cargos de secretários municipais.
Apesar disso, o texto de hoje procura mostrar aos leitores, amigos e seguidores a profundidade no que deve ser levado em consideração na escolha de um secretário municipal: QUALIDADE POLÍTICA OU TÉCNICA de quem está sendo nomeado?
Posso afirmar, hoje, que o turismo tem que estar entre as pautas prioritárias de Paraty; e não podemos ter dúvidas de que essa indústria é uma catalizadora de recursos, de geração de emprego e renda, de fomento de negócios, de atração de investimentos. E a nossa cidade - como poucas no mundo - dispõe de uma ampla variedade de atrativos, da cultura à gastronomia, à arte ao ecoturismo  e aventura, sem contar  as suas praias deslumbrantes, os ecossistemas variados, os  parques e  os patrimônios  históricos.

A SECRETARIA DE TURISMO, por exemplo, deveria ser ocupada por quem tenha experiência na área e que reúna todos os atributos que o cargo exige. Este assunto, apesar de pouco discutido, pode interferir de forma direta, em setores de suma importância para a vida da cidade de Paraty.
Quando uma atividade é planejada o município só tem a ganhar. O poder público é o maior indutor da atividade e cabe a ele “escolher” o tipo de turismo que pretende desenvolver (claro de acordo com suas potencialidades), além de ser responsável pelas parcerias pública, privada e terceiro setor, envolvendo assim, as empresas voltadas para o setor turístico.
Cabe ressaltar que se faz necessário implantar o que determina Plano de Desenvolvimento Turístico de Paraty aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Prefeito a época, foi fruto de grande discussão e que contempla uma série de projetos e políticas públicas capazes de eliminar os entraves ao desenvolvimento sustentável da atividade turística em Paraty.
Quero aqui, manifestar minha opinião sobre este assunto que envolve todos os moradores desta tão querida cidade. Falar sobre turismo é falar de uma atividade que hoje lidera o ranking mundial entre os setores produtivos que mais geram empregos e divisas no mundo, exercendo impacto em 52 segmentos da economia. Uma indústria na qual, segundo estudos da FGV, cada real investido traz 20 em retorno. E onde 1 em cada 5 empregos  são criados no mundo.
O mercado turístico torna-se a cada dia mais concorrido exigindo das cidades e das Secretarias de Turismo maior competitividade. Do lado da demanda, temos turistas mais exigentes em relação à qualidade dos produtos turísticos e do lado da oferta, temos aumentos constantes de opções de destinos turísticos, que buscam constantemente melhores índices de qualidade, menores preços e diversificação de produtos, objetivando sempre o aumento de suas participações no mercado. Nesse cenário, é fundamental a formação e oferta de produtos turísticos adequados à demanda, além da implantação de um consistente planejamento estratégico, que assegure um turismo sólido e sustentável e que beneficie principalmente a comunidade local.

A atividade turística ocupou um espaço muito particular na economia brasileira e Paraty está inserida neste contexto e por isso, deve ser utilizada, de forma organizada, como estratégia de crescimento econômico com justiça social.
O turismo é alavanca para o desenvolvimento sustentável da economia e nos últimos anos responsáveis por um razoável percentual das divisas que entraram no país, através dos milhões de estrangeiros que visitaram anualmente o Brasil e Paraty, cidade escolhida para compor a política federal de turismo, “65 destinos indutores de turismo”, integrante da Rede de Cidades Criativas da UNESCO “gastronomia”, cidade em referência cultural e reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial com a denominação Paraty: cultura e biodiversidade.

Os turistas ficam encantados com as nossas belezas naturais, nossa cultura e receptividade do povo paratyense, mas se não lutarmos para construir uma imagem de cidade como destino turístico de primeira linha, dificilmente será uma cidade competitiva no mercado nacional e internacional.

Temos que arregaçar as mangas e iniciar um planejamento estratégico, ou seja, implantar de fato uma política de turismo, visando um plano efetivo de marketing e infraestrutura, para que um verdadeiro ataque seja feito aos grandes centros emissores de turistas.

É importante que entendamos como prioridade à elaboração de um planejamento de marketing elaborado por profissionais competentes e baseado numa política séria de turismo, divulgando institucionalmente a cidade de Paraty. Em especial, diminuir os efeitos da sazonalidade “baixa temporada”: geralmente as viagens dos executivos ocorrem durante a semana e praticamente durante o ano inteiro. Os dias úteis da semana são mais utilizados pelos executivos para ocupação dos serviços turísticos, deixando os finais de semana livres para o turismo de lazer. Igualmente para as participações em feiras e workshops. Em destinações turísticas, como as praias, os executivos procuram evitar o deslocamento em período de férias, ou seja, a alta temporada, quando os preços são mais elevados. Por isso, as viagens de negócios tendem a não ser sazonais, portanto trata-se de um segmento que muito contribui para diminuir os efeitos da baixa temporada e que só será implantado prioritariamente com a construção do CENTRO DE EVENTOS E CONVENÇÕES.
Aposto na inserção de Paraty como destino turístico no mercado internacional, atividade que requer a implementação, das atuais e novas políticas governamentais, visando o incremento dos negócios turísticos, com geração de emprego e melhoria da qualidade de vida. 
Para mim, após ter vivenciado como secretario de turismo e cultura as transformações dos últimos anos, o aumento do fluxo de turista na alta temporada. Chego à conclusão que Paraty precisa de um verdadeiro CHOQUE DE GESTÃO NO TURISMO.

  Pital