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quarta-feira, 10 de maio de 2023

Traição na política não é crime mais pode custar caro!

É possível ver, sem dificuldade, aqui em nossa cidade, bem perto de nós, exemplo de como a política é mesmo para quem tem vocação. Eu não me refiro à vocação ao trabalho, capacidade administrativa, interesse público aos reais problemas da população, desprendimento, empatia e generosidade, que são pressupostos indispensáveis ao bom político.

Na política a traição é ingrediente indispensável, diria mais que natural. E o perdão vem na mesma proporção. Chega a ser comovente a capacidade de perdoar de alguns políticos. Eu poderia listar aqui dezenas de casos recentes em nossa cidade, mais tomaria todo o espaço deste artigo.

O perdão, repito, é um ato sublime, mas o verdadeiro perdão nunca quer nada em troca. Portanto, em nada se parece com o perdão político, que sempre busca o ganho pessoal. O perdão da política é mesmo pra quem gosta de “engolir sapo e fingir que estar gostando” e não mede esforços para atingir o objetivo desejado. Normalmente, vencer uma eleição. Depois da eleição, a depender do resultado, mais perdões ou mais traições.

Certo dia um colega de trabalho me falou essa frase: “Na política o charme é trair”

Confesso que fiquei indignado com essa colocação, pois na minha mente, política é a busca por um consenso para a convivência pacífica em comunidade. Por isso, ela é necessária porque vivemos em sociedade e porque nem todos os seus membros pensam igual. Em seu livro “Política” o filósofo Aristóteles foi um dos primeiros a definir a política como um meio para alcançar a felicidade dos cidadãos. O sociólogo Max Weber definiu a política como aspiração para chegar ao poder dentro mesmo Estado entre distintos grupos de homens que o compõem.

Com o passar do tempo fui percebendo que meu colega tinha lá suas razões, a minha ideia continua a mesma, mas anos a fio temos presenciado atitudes que justificam perfeitamente a frase dita.

Na verdade os candidatos, quando eleitos, evidenciam e preservam esse elemento clássico das relações de poder: o signo da traição na política e como num toque de mágica desenvolvem a capacidade de converter supostos compromissos em meros joguetes de palavras. 

 
O estranho é que quanto maior é a traição diretamente proporcional é a valorização que o sujeito adquire junto aos seus adversários (ou aliados).

Como já disse Arturo Graf: “Com grande frequência, a política consiste na arte de trair interesses reais e legítimos e de criar outros, imaginários e injustos”.

Pensamento semelhante expresso no filme A Rainha Margot, quando o personagem do filme soltou a frase: “Que é a traição? A habilidade de se adaptar aos acontecimentos”.

Leonel Brizola, disse ao ex-governador Dante de Oliveira que “a política ama a traição, mais abomina o traidor”, quando Dante se aproximou do Ex-presidente da República Fernando Henrique e já estava de malas prontas para trocar o PDT pelo PSDB.

A velha frase proferida por Brizola: “A política ama a traição, mas abomina o traidor” merece ressalvas, pois muitos traidores prosperam por uma vida inteira ainda que tenham que conviver com a pecha.

Hoje, torço para que essas ações sejam exceções e não regra geral. Pois só assim podemos conservar a motivação para fazer política, de situação ou oposição, e pensar no bem estar coletivo e comum.



 

terça-feira, 28 de março de 2023

A FÁBULA DO REI, O BURRO E O PODER!


Era uma vez um Rei que queria muito ir pescar. Para garantir que teria um bom dia, ele decidiu chamar o seu meteorologista e perguntar como seria o clima nas próximas horas. O meteorologista lhe assegurou que não iria chover.

O Rei então vai à pesca, com todo a seu “séquito”. No meio do caminho, ele encontrou um camponês montando seu burro que ao Rei disse: “Majestade, é melhor o senhor regressar ao palácio porque está por vir uma grande tempestade, vai chover muito”.



O Rei ficou pensativo e respondeu ao camponês: “Eu tenho um meteorologista, MUITO BEM PAGO, me disse o contrário, garantindo que o dia seria ensolarado e que a pesca será profícua. Vou seguir em frente”. E assim fez. Neste dia choveu torrencialmente.

Furioso, o Rei voltou para o palácio e despediu o meteorologista. Em seguida, convocou o camponês e ofereceu-lhe o cargo. O camponês disse: “Senhor, eu não entendo nada disso, apenas verifico que, se as orelhas do meu burro ficam caídas, significa que vai chover”.

Então, o Rei nomeia para o cargo de Chefe da Meteorologia o Burro!



Como o relato acima é uma fábula, ela não se aplica aos dias de hoje, não é mesmo?



Parece que foi ontem. Há quase um século, Rui Barbosa (1849 – 1923) já se lamentava:

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

E completava Rui Barbosa: Há tantos burros mandando em homens de inteligência que, às vezes, fico pensando que burrice é uma ciência.

terça-feira, 21 de março de 2023

NOSSA LUTA É O BICHO!



Devido ao abandono e sofrimento dos animais, em especial, cães e gatos e o descaso social e político, resolvi fazer um pouco a minha parte. Estou convicto de que nós defensores da causa animal precisamos ter força para brigar por políticas públicas eficientes que assegurem a proteção e o bem- estar animal, por isso, dei o primeiro passo, na construção e criação da ARGOS – Observatório paratiense de Proteção e Bem-estar animal. A ARGOS é uma Associação civil de direito privado, sem vinculação político-partidária, sem fins lucrativos e com prazo indeterminado.

O Bem Estar Animal, a proteção e posse responsável é um tema de grande importância porque essa preocupação, aos poucos, vem crescendo em Paraty, ao que já é possível perceber a sua devida importância. Dessa forma, é preciso que Políticas Públicas e legislações sejam implementadas em favor dos animais, com ampla divulgação por meio de campanhas para que a sociedade paratiense, cada vez mais, conheça o seu dever de proteger os animais e evitar que estes sejam maltratados. A implantação de um programa de proteção, posse responsável e Bem-estar animal necessitam de profissionais qualificados como Veterinários entre outros profissionais. Além da alocação de recursos financeiros, técnicos e equipes de trabalho, exige planejamento que englobe: estudo prévio (diagnóstico), ações preventivas, controle, monitoramento, avaliação e dedicação permanente (que exige o envolvimento e o propósito de todos). A atuação do Poder Público precisa ser eficiente, modificando condutas e prevenindo o abandono de animais, ser humanitária, justa e de responsabilidade de todos. Incluindo as autoridades, profissionais de saúde e ambientais, educadores, organizações não governamentais e cidadãos em geral.

A função de proteger os animais é um dever de todos, da sociedade em geral, a qual tem seus direitos garantidos, porém seus deveres, incluindo neles, a preservação da natureza como um todo, o que inclui a proteção dos animais. O que será garantido, por meio da posse responsável dos cães e da conscientização dessa sociedade da dignidade a eles inerente.

Encerro este post citando o poema do Poeta e Pensador Vladimir marakovski

“Pois, tomai-vos para a guarda dos bichos.
Gosto deles.
Basta-me ver um desses cães vadios,
Como aquele de junto à padaria,
Um verdadeiro vira- lata!
e no entanto,
Por ele,
Arrancaria meu próprio fígado: Toma, querido,
Sem cerimônia, come”!


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Tatuapé Canta Paraty

 

Minha homenagem hoje vai, para os “ACADÊMICOS DO TATUAPÉ QUE CANTA PARATY” independente de sua cor favorita, hoje,  todos os paratienses deveriam ter um cor só, a vitória da Escola de Samba Acadêmicos Tatuapé. Será um grande presente a Paraty que está completando 356 anos de Emancipação Política, em 28 de fevereiro. “É um orgulho muito grande para a gente, da região sul fluminense, da cidade de Paraty, ser homenageado em São Paulo. É contagiante, o samba conta a história verdadeira, as alas empolgantes, tudo que está sendo contado é fruto verdadeiro daquilo que é a realidade do que a gente vive no dia a dia” disse o Prefeito VIDAL.

Segue a lua marinheiro no balanço desse mar

Muita calma timoneiro, pro barco não virar

É para ti que navego nesse mar de fé

Acredite, canta Tatuapé.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

A cidade que queremos


CARTA ABERTA A POPULAÇÃO DE PARATY

“A cidade que queremos”

“A cidade que eu quero para mim é a cidade que eu quero para todo mundo”

Lanço esta Carta Aberta aos paratienses com o lema Cidades inclusivas, participativas e socialmente justasporque traz o sentido da cidade como um bem comum, de toda a população. Traz a ideia de cidade mais igual, democrática, com menos discriminação, com mais qualidade de vida para todos nós paratienses.

Este mês de fevereiro Paraty completará 356 anos! Dia 28 é hora de cada morador nascido na nossa cidade ou que foram acolhidos por ela. Olhar para cada Bairro, para cada comunidade, para cada recanto desta maravilhosa cidade e pensar sobre os diferentes agentes presentes na cidade, seus interesses, suas identidades e seus conflitos e, nesse contexto, repensar o que precisa ser feito para promover a função social da cidade, quais os desafios a serem superados para alcançar a cidade que queremos” e podemos construir cada um da sua forma, cada um com o seu próprio projeto de futuro, achando soluções viáveis, pactuadas e compatíveis com suas dinâmicas sociais, econômicas e políticas.

Pensar o bem comum no contexto urbano significa dar às pessoas, sem exceção, a possibilidade de exercer de forma plena o direito à cidade: o direito á terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho, a espaços públicos de qualidade, a equipamentos sociais, à cultura, ao lazer, ao meio ambiente e à participação nos destinos da cidade.

É preciso que cada um de nós possa sentir a cidade como sua casa coletiva, possa andar nas ruas sem medo, em calçadas acessíveis, possa andar a pé ou de bicicleta, se assim desejar. Possa ter e usufruir de espaços públicos de qualidade. Possa ter acesso a teatro, cinema e praças. Possa desfrutar da sombra de uma árvore num dia de sol em plena via pública. Possa se abrigar da chuva quando precisar enquanto espera o ônibus passar sem demora. Possa opções diferentes de transporte. Possa gastar menos tempo no deslocamento entre a casa, a escola, o trabalho, o lazer e a cultura. Possa ter uma moradia digna, com título registrado no cartório. Possa ter água potável, coleta e tratamento de esgoto e saúde.

Precisamos gostar e cuidar da nossa cidade. Precisamos que a nossa cidade seja generosa com os idosos, com a pessoa com deficiência, com as mulheres, com as crianças, com os jovens, com os negros e índios, com os trabalhadores e trabalhadoras. Que a nossa cidade não discriminem origem, cor, raça. Precisamos que a nossa cidade seja viva de dia e de noite.

Precisamos dizer: “essa cidade também é minha e eu quero participar das decisões sobre o seu futuro”.

Um proprietário de terra não pode ter mais direitos sobre a cidade que os outros moradores porque a cidade é feita por todos e deve ser usufruída por todas e todos.

Para que nossa cidade seja inclusiva, participativa e socialmente justa, é preciso, que:

Neste mês de aniversário de Paraty, que cada cidadão deva refletir sobre sua identidade, sobre suas características, sobre seus conflitos, sobre seus desafios e sobre suas potencialidades para desenhar, a partir daí, seus caminhos para desenvolvimento urbano inclusivo e socialmente justo.

“Desenhar uma cidade dos sonhos é fácil; para reconstruir uma cidade existente, é preciso imaginação”. Esta frase fortuitamente combina com a ideia da cidade que queremos.

Parabéns Paraty pelos seus 356 anos de Cultura, História e muita gente boa! Tenho orgulho de fazer parte dessa história trabalhando pelo desenvolvimento econômico, da sustentabilidade, da inclusão social e da participação popular de nossa querida cidade. Afinal, nome se faz com trabalho!

 



 

terça-feira, 21 de junho de 2022

ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.


 

ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável fazem parte de um plano para combater mudanças climáticas e a pobreza extrema

 Se você se informa sobre meio ambiente e sustentabilidade, provavelmente já viu a sigla ODS por aí. Mas, sabe do que se trata? Estas três letras são a abreviatura de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. São 17 conceitos  que fazem parte de um plano de ação da Agenda 2030  para o Desenvolvimento Sustentável definida em 2015. Na ocasião, líderes mundiais se reuniram na sede da ONU, em Nova York, para construir um plano de ação que colocasse o mundo em um caminho sustentável, erradicando a pobreza extrema e minimizando os efeitos das mudanças climáticas.

 O plano contém 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, que são uma “lista de tarefas” válida para todo mundo, em qualquer lugar. A ideia é que ela seja um guia para os governos e também para a sociedade. Cada ODS tem um símbolo e uma cor diferente. Conheça os itens da lista e entenda porque eles são tão prioritários. Espalhe estas ideias!  

segunda-feira, 20 de junho de 2022

ENEL - INFERNIZA A VIDA DOS MORADORES E COMERCIANTES DO CENTRO HISTÓRICO DE PARATY

ENEL EMPRESA INIMIGA DO TURISMO




Ao que parece a ENEL está disposta a roubar o lugar das empresas de telefonia como a empresa mais odiada e nociva aos moradores do centro histórico de Paraty.
Em plena feriado de Corpus Christi a PADARIA ESPERANÇA, Padaria centenária ficou quatro dias seguidos sem energia, uma grande falta de respeito com seus consumidores.

É frequente reclamações de moradores de vários bairros da zona rural com interrupção de horas de luz ou o maldito efeito pisca-pisca, vários aparelhos danificados pelo péssimo serviço prestado.

É preciso que o Poder Executivo e Legislativo da cidade de Paraty em parceria com o Ministério Público (MP) penalizem financeiramente a ENEL e  se for o caso que se peça judicialmente o cancelamento da concessão da ENEL, a situação é insustentável.